segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Eu Perdi A Guerra!



Num duelo onde não existiram confrontos,
Eu fui desarmado
E assombrosamente perdi a guerra!
Na caminhada pernoitada
Vi devoradores de ilusões e em claro
Abracei o novo dia sem amores ao meu lado.
Eu não tinha grilhões,
Correntes,
Nem meu amor tinha portas ou vidraças.
Inevitável,
Não há saída, nem dissolução.
Eu perdi a guerra.
Mas não importa,
Nem ao menos batalhei,
Ou amarguei batalhas sangrentas.
Simplesmente me dei por vencido,
E simplesmente,
Eu perdi a guerra!



Palmares, 29/02/2016
Acadêmico: Nonato Barakah. 

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Quero falar!

Quero falar!
Se não queres ouvir,
Olha-me nos olhos
Eles gritarão!
Estás de partida, eu sei!
Trilhas novas passagens,
Busca novos apegos,
Novos paladares.
Queres amor?
Não!
Eu tenho, e não quisestes!
Quero odiar-te,
Arrancar-te feito um câncer!
Mas como?
Teu mundo é sutil!
É inútil!
Teu teto é de cristal!
Teu amar, apático, inaudível!
O que buscas?
Não sei,
Só não é amor! 

Palmares, (Nonato Barakah 27/02/2016)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Sim, eu Poderia!


Eu poderia esquecer a quem
Não nota que existo,
Execrar a quem
Não me tem afeto,
Cobiçar o mal, a quem
Não me quer bem.
Eu queria rebater a quem me ataca.
Enfim, poderia ser vingativo.
Sim,
Eu poderia,
Mas não!
Eu só sei querer bem,
Fazer o bem,
Eu aprendi simplesmente a amar,
Não importa se não for reciproco,
Continuarei amando!


Acadêmico: Nonato Barakah (18/02/2016)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Tu não sabes amar!



Quero embrenhar-me no meu eu
E esquadrinhar a malícia
Que justifique minha dor.
Minha recompensa por te amar,
Foi tua miserável e obsoleta forma de gostar.
Protegi-te com meu afeto,
E deste-me o áxilo desconfortante
De tua amargura.   
Arranquei-te sorrisos,
E criastes-me lamurias.
Tu não sabes amar, tu não aspiras amor!
O que buscas? Não Sei!
O tempo?  Ele passa, esvai-se, perde-se...
O que ganhas? Nada!
O que perdes?
Meu amor!

Palmares, 15 de Fevereiro de 2016
Acadêmico Nonato Barakah - 18:00