sábado, 24 de maio de 2014

Não Posso Fugir!



Indubitavelmente meu ser
Cobiça o teu...
Outrora,
Peito vazio lamentava-se do isolamento,
Hoje,
Amedronta-se com tua presença.
Sob meus versos,
Acorrento-te, mas não te alcanço.
Finjo não pensar,
Mesmo assim a consciência peleja
E volto a almejar.
Num impulso,
Travo combates e rendo-me com tua ternura,
Preso a paixão,
Sou mortiço e não venço,
Perco-me e condeno-me aos lábios teus.
Não posso fugir,
Fui preso, julgado e condenado ao teu amor.



Palmares, 21 de Maio de 2014.
Poeta Nonato Barakah

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