terça-feira, 8 de março de 2016

Dirceu Chorou!


Engrenado num feitio submisso de
Um amor avassalador,
Dirceu creu na inocência de um sentimento
E deparou-se com a insanidade e com
A incoerência de uma dissolúvel maneira de amar.
A idolatria de Dirceu originava medo
E em meio aos estreitos de sua amada,
Esse receio era rasgado com
Sexo vorás e juras de ternura eterna.
Dirceu cobiçava a quietude de um amor seguro,
Enquanto que sua amada
Permitia-se ao desfrute de infrutíferas inverdades.
Dirceu perdoou deslizes,
Permitiu-se continuar, mas a sua amada não!
Seu amor era frágil, retrogrado, inconsistente...
Sua amada era volátil.
A perturbante e enojada inépcia
Engasgava Dirceu e lhe impunha noites eternas de escuridão.
Idas e voltas, promessas quebradas, e
Dirceu não resistiu,
Ele chorou!

Palmares, 08 de Março de 2016.

Acadêmico Nonato Barakah. 

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