sábado, 11 de maio de 2013

Meu lamento mais triste!




Quando me vejo preso,
Sozinho e no escuro,
Percebo quão poucos amigos eu tenho.
Acuado por devoradores insanos,
Vejo-me sem espadas diante de uma guerra sem fim.
Abraços, cumprimentos, 
Aperto de mão... 
Nada tenho para aliviar-me da 
Solidão que já tornou-se companheira.
Meu canto é sem rima,
Meu brado é inútil, meu destino é inserto, 
A vida chega ao fim,
Acabou-se o tal inferno.

Palmares, 09 de Maio de 2013.
Nonato Barakah

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